sábado, 26 de outubro de 2013

INCLUSÃO DO DEFICIENTE AUDITIVO EM SALA DE AULA





INCLUSÃO DO DEFICIENTE AUDITIVO EM SALA DE AULA

A professora entrevistada foi a Gladis, Orientadora e Vice-diretora da Escola Municipal de Ensino Fundamental Professora Marina Vargas, onde o tema abordado foi a deficiência auditiva, sendo que nessa região há escolas, que tem alunos surdos ,situando-se  uma menina nesta. Também existem instituições como a APAE que é uma escola especial que atende vários tipos de deficiências. Pela entrevista, constatou-se que a maioria das  escolas ou instituições estão despreparadas para tal atendimento específico em nossa região/cidade, sem o conhecimento especifico para esse atendimento especial.

Como já foi dito tem-se uma aluna. E o tipo de surdez é Deficiência Auditiva, porque através dos gestos, ela consegue entender o que falam. Os alunos sabem a Língua Brasileira de Sinais – Libras, pois aprenderam com uma professora da Sala de Recursos que está disponível para ensinar como lidar com a  Deficiência Auditiva e também eles próprios pesquisam sobre o assunto e se ajudam.  Nas aulas de Língua Portuguesa e Matemática, há  um tradutor/Intérprete de Línguas Brasileira de Sinais - Libras. Há nessa instituição professores que sabem a Língua Brasileira de Sinais – Libras, mas nem todos sabem lidar com esse tipo de deficiência em sala de aula.

Com este levantamento o grupo analisou a situação da inclusão do surdo nas escolas da região levando em consideração questionamentos como: O poder público tem garantindo condições de acesso e aprendizagem aos alunos surdos? Como a comunidade (família, escola, ONGs, entidades religiosas) atua para amparar o surdo na região/cidade? Os professores estão preparados para atender alunos surdos?  Infelizmente o Poder Público, ainda anda devagar em relação à Deficiência Auditiva, não se ouve falar muito em garantias de condições de acesso e aprendizagem a esses alunos. Pouco se sabe que em algumas escolas há Salas de Recursos, onde é disponibilizado um intérprete, atuante em sala de aula no conteúdo de Língua Portuguesa e Matemática. A família e a escola, procuram se ajudar em relação ao amparo aos surdos na região/cidade, com muita dificuldade, quanto a ONGs e entidades religiosas, não se ouve falar em atuação e amparo, a essas pessoas com deficiência auditivas. Já os professores, nem todos têm preparo em trabalhar, com adultos ou crianças com deficiência auditiva, muitos ainda não sabem lidar, com essa situação de inclusão em sala de aula dita normal. É preciso que o Poder Público, disponibilize em nossa região/cidade, um curso de LIBRAS, para que nós professores e futuros professores, saibam lidar futuramente com esses alunos em sala de aula. Falar de frente com o aluno com deficiência auditiva melhora a capacidade de comunicação entre o professor e o aluno pois facilita a leitura labial e se na escola tiver uma sala de recurso os dois professores devem planejar juntos com base na expectativa de aprendizagem de cada aluno. Para que essa articulação ocorra, é preciso tempo para planejar conjuntamente. Porem é bastante comum a situação em que o professor da turma e o da sala de recursos trabalham em períodos opostos para atender os alunos no contra turno.




Foto da Turma do 4° ano da Escola Adventista de Pelotas

https://pt-br.facebook.com/MinAdvDosSurdosPelotas/photos_albums

25 de Outubro de 2013.

Componentes:
Andréia  Cavalheiro Félix
Daniel Escouto Pereira
Luciano Iganci Macedo
Otacílio Schneid
Ronei Luiz Bartz

Acadêmicas do 6º semestre do curso de Licenciatura em Matemática
pela Universidade Federal de Pelotas – UFPel

Referências:

https://pt-br.facebook.com/MinAdvDosSurdosPelotas/photos_albums