domingo, 17 de novembro de 2013

Ciep Cristal

Sábado,16 de novembro de 2013.

E.E.E.F.DARCY PEIXOTO DA SILVEIRA-CIEP
A escola estadual de ensino fundamental Darcy Peixoto da Silveira-CIEP-localizada na cidade de Cristal-RS, foi construída no Governo de Alceu Collares, durante o governo municipal de Carlos Becker, em terreno doado por Jalder Vargas longaray.
Foi criada através do Decreto de criação n° 34462 de 14/09/1992 e passou a funcionar através do parecer de funcionamento n° 251 de 25/01/1994 D.O. 09/02/1994 e o Parecer de Denominação n° 1454 de 25/02/1994 D.O. 28/02/1994.
A biblioteca da escola leva o nome de Jalder Vargas Longaray.
A primeira diretora da escola foi a professora Ladir Neutzling.
Atende cerca de 560 alunos do curso regular de Ensino Fundamental e EJA-Educação de Jovens e Adultos- nos turnos da manhã,tarde e noite.
Equipe Diretiva Gestão 2013/2015.
Diretora: Áurea Maria Moraes Dorneles
Vice – diretora(turno da manhã): Carla Adriani Radunz Devantier.
Vice –diretora(turno da tarde): Maria de Fátima de Siqueira.
Vice –diretora(turno da noite): Claúdia Maria Peglow Ehlert.
Secretária: Juliana Corvello Lacerda.
Supervisão (turnos da manhã e da tarde): Geane Schranck oliveira.
Supervisão (turno da noite): Magda Francine Rios Peglow.


Diagnóstico da Realidade:
A escola estadual de ensino fundamental Darcy Peixoto da Silveira- CIEP, está inserida na comunidade cristalense de forma central, localizada na sede do município, rua lajeado, 786, atende uma clientela de 560 alunos de 1° ao 7° ano(ensino fundamental de 9 anos) e sétima e oitava séries(ensino fundamental de 8 anos) nos três turnos de funcionamento. O alunado é proveniente do centro da cidade, vilarejos e interior do município, a qual utilizam transporte escolar, devido o município não possuir linha de ônibus regular.A realidade da clientela é bastante diversificada e diferenciada no aspecto social, político, econômico e educacional, apresentando alunos com sérios problemas de aprendizagem, a alimentação e familiares, pois se originam de famílias desestruturadas com frequentes brigas e separações. Temos alunos de excelente nível de rendimento com princípios éticos, religiosos e familiares bem consolidados. Possuímos alunos que somente procuram a escola pela merenda escolar, pois muitas vezes é a única refeição que fazem durante o dia. No aspecto disciplinar, apresentamos  dificuldades em reverter a agressividade, acreditamos que é somente através de um trabalho de prevenção junto à família, que conseguiremos conquistar alguns avanços nesta área.
Quanto à participação da comunidade, constatamos que existe uma residência e responsabilizar-se pelo seu filho, junto com a escola.Há verbas destinadas chegarem de forma pontual.Um dos problemas que encontramos é a falta de recursos humanos no que se refere aos setores, para o atendimento dos alunos e enriquecimento do conhecimento e aprendizagem como laboratório, vídeo, biblioteca, monitores para os recreios e entradas, setor pedagógico, secretária, banco do livro.
A escola deve ser limpa, organizada, dinâmica para atrair a sua clientela e, portanto é necessário recursos humanos que atendem as necessidades do recinto escolar.Também possuímos  um índice elevado de alunos que evadem na EJA, mediante a necessidade de trabalhar para ajudar na renda familiar.Outro item preocupante é o alto índice de reprovação dos alunos que estudam no turno da manhã, provenientes de vilarejos pobres, e também por não alimentarem-se adequadamente.
O quadro de professores, às vezes, se encontra despreparado para trabalhar com as diferenças que existem na sala de aula(alunos com deficiência,surdos-mudos,agressivos,desequilibrados,com problemas neurológicos e alunos com excelentes rendimentos).Está em processo de criação a sala de recursos que terá um  profissional especializado na área da educação especial para atender à todos os alunos que necessitam deste tipo de atendimento.

Referências Bibliográficas:
BLOG CIEP CRISTAL

Carmen Lúcia da Silva Meinert
Eliza waskow de Moraes

sábado, 16 de novembro de 2013

E. E. F. Vicente di Tolla


ESCOLA ESCOLHIDA PELO GRUPO: E.E.F.VICENTE DI TOLLA

     Na época, chamado Grupo Escolar Vicente di Tolla, deu-se sua fundação a 7 de novembro de 1960,sendo seu decreto de criação de nº11.768, publicado no diário oficial, dois dias após.   Foi sua primeira diretora, Iolanda Terezinha Abadie Von Ameln.

     Essa escola, teve dois nomes, antes de ser chamado “Grupo Escolar Vicente di Tolla”,dado, finalmente, em homenagem até hoje, ao oficialmente considerado primeiro professor público da cidade de São Lourenço do Sul, Vicente Di Tolla . Em sua primeira alcunha “Grupo Escolar Tiradentes” e na sua segunda “Grupo Escolar Anexo da Barra”.  Foi umas das escolas de São Lourenço, que mais vezes, teve de se mudar, causando, cada vez, dificuldades imensas ás suas diretoras, corpo docente e alunos.

     Desde sua fundação, a unidade Vicente Di Tolla, funcionou em seis locais:  de 1960 a 1968, atuou no prédio, de um só piso da Escola Padré José Herbst; a partir de 5 de outubro  de 1968 até 9 de setembro de 1971,na rua Júlio de Castilhos,nº1414;no dia 10 de setembro de 1971,mudou-se para o amplo e moderno prédio próprio, construído para ele, na avenida marechal Floriano nº1109,esquina rua duque  de caxias.  No primeiro semestre de 1974, no entanto, por ordens superiores, seu prédio foi doado à escola estadual de 2ºgrau, voltando o Vicente Di Tolla, a funcionar no prédio da avenida marechal Floriano Peixoto, nº342.  No ano de 1975, com a esperança de conseguir seu próprio prédio, sendo instalado no anexo da unidade escolar estadual Cruzeiro do Sul, na rua bento gonçalves, nº409, não ficando como local definitivo.

     Finalmente, o prédio atual da Escola de Ensino Fundamental Vicente Di Tolla, que, acredita-se, seja “finalmente definitiva”, posicionada na rua Oswaldo cruz, nº 211, no bairro medianeira, inaugurado oficialmente, pelo governador Alceu Collares, no dia 26 de novembro de 1994,após ter iniciado suas tentativas em março deste mesmo ano.  Na solenidade de inauguração, presentes estavam também: a secretária de educação do estado, Neuza Canabarro e a neta do professor Vicente Di Tolla, Ivone Shool Di Tolla, além do prefeito Jorge Alberto (Beto) Grill, de membros de seu secretariado, da diretora do educandário, Tânia Wester Wiemann Duarte, do corpo docente e de alunos.
                                             Foto atualmente: Blog da Escola

      No dia 30 de dezembro de 1999,assumiu a direção, a professora Edivani Silveira, tendo, como vice-diretoras, Vera Lúcia dos Santos Souza(no turno da manhã) e Cleonice Soares(á tarde).
 

                                        Foto atualmente: do livro Radiografia de um Município

      Atualmente, a escola conta com 389 anos, de 1ª a 8ªsérie, isso em (2000).

     O colégio, exerce na comunidade medianeira, inúmeras tarefas importantes, uma delas é a escola aberta, que recentemente, desenvolve diversas atividades.  Muitas oficinas  serão oferecidas todos os finais de semana para a comunidade, voltadas a promover, uma cultura de paz e oportunidade, várias formas de lazer e crescimento para todos.
 
                                               Foto atualmente: Blog da Escola

     Em 1938,a “Vila São Lourenço”, tornou-se cidade, com o crescimento do porto, junto ao Arroio São Lourenço, pois o comércio, era praticamente todo escoado por via aquática.  Após funcionou durante um curto espaço de tempo, no prédio, onde atualmente, se localiza a sede, do Pérola Tênis Clube.

Componentes do Grupo:

Andreia Cavalheiro Felix
Daniel Escouto Pereira
Luciano Iganci Macedo
Otacilio Schneid
Ronei Luiz Bartz

 
      Acadêmicas do 6º semestre do curso de Licenciatura em Matemática, pela Universidade Federal de Pelotas – UFPel.

 

Referências:

HAMMES, Edilberto Luiz. São Lourenço do Sul - Radiografia de um município - das origens ao ano 2000. Volume 2 - São Leopoldo: Studio Zeus, 2010.


Blog da escola Vicente Di Tolla. Disponível em http://vicenteditolla.blogspot.com/‎ .

 
Museu Virtual da Comunidade. Disponível em http://museutiamargarida.blogspot.com.br/.

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Escola Padre José Herbst



   No dia 25 de janeiro de 1949, na mesma esquina das ruas Marechal Deodoro e Marechal Floriano foi lançada a pedra fundamental do futuro "Ginásio Municipal" o local era coberto de capim quando o prefeito Sylvio Julio Centeno lançou a pedra simbólica que serviria de estrutura para uma das mais significativas obras de nossa história.

figura 1-fonte livro : são lourenço do sul
Radiografia de um município
  A  benção desta cerimonia foi dada pelo Padre José Herbst, então vigário da paróquia de são Lourenço.
Na realidade , as obras somente seriam iniciadas em 9 de dezembro de 1950.
 A 2 de setembro de 1950, nascia  uma luz que guiaria os destinos da juventude Lourenciana, tornando realidade um sonho antigo de trazer para são lourenço do sul um curso Ginasial.
 A portaria nº 90, de 12 de fevereiro de 1951, concedia autorização para o funcionamento condicional tendo começado a funcionar provisoriamente -no prédio do grupo escolar Cruzeiro do sul, gentilmente cedido , a partir de 1
de março deste mesmo ano.
A primeira série contava com trinta e dois alunos que haviam prestado exame de admissão no final de fevereiro, no próprio Ginásio.
Dez alunos ,no entanto, vindo de outras cidades ( especialmente de Camaquã ) matricularam-se diretamente no segundo ano.
No ano de 1953 na Marechal Floriano nº 42 ( hoje n 1686 ) já pronto encontrava-se o prédio pioneiro, somente com um andar ( térreo) , e tinha a capacidade para 280 alunos. Contava com sete salas de aula, uma de ciências, uma secretaría, uma biblioteca, um condomínio para o Zelador, dois banheiros  e uma área para recreio e educação física.

       figura 2- fachada da escola em 1953
          fonte: livro são Lourenço do sul
      Radiografia de um município
Tendo como Primeiro diretor o professor doutor Francisco Bastiani, o corpo docente constituia-se 9 professores.
O corpo discente, usava como uniforme  as fardas Caqui (os homens) e vestidos azul-marinho com gravata ( as moças)_à moda militar como era costume estre os estudantes Ginasiais  da época em qualquer lugar do Brasil.
 Em dezembro do ano de 1953, houve a festiva formatura da primeira turma de alunos do Ginásio

                                                                 figura 2- Imagem dos primeiros formandos da escola
                                                                                exposta no saguão da mesma 
        A portaria nº 4 663,assinada pelo então secretario substituto de estado da educação Plácido Stelffen, a data de 16 de janeiro de 1980, no intuito de reorganizar as escolas estaduais de São Lourenço do Sul, Subordinada a " Unidade Estadual De Ensino Padre José Herbst. (nome em homenagem ao padre que fez a benção no dia do lançamento da pedra simbólica.
 Nos dias 29 de agosto a 2 de setembro (dia do aniversário) de 1975 aconteceram as comemorações do jubileu de prata do colégio Estadual.
                                                                       figura 3- placa recebida no dia das comemorações,
                                                                       também exposta no saguão da escola.
                                                                       Fonte :Arquivo pessoal
                                                                          figura 4- fachada da escola atualmente
                                                                          fonte: Arquivo pessoal
   Várias destas informações foram passadas pelas simpáticas professoras Lorena e Rivane.
Lorena trabalha na escola à 30 anos, atualmente como supervisora, e conta que seus 3 filhos estudaram nesta escola até completarem o ensino fundamental.

E Rivane conta que a escola começou a funcionar oficialmente no dia 2 de setembro de 1950, dia que seus pais estavam casando, completou seu ensino fundamental nesta escola, e trabalha à 10 anos na mesma, pretendendo se aposentar trabalhando nela.
                                                    FIGURA 6-  foto com a Professora Lorena
                                                    fonte: Arquivo pessoal
                                                    figura 7- foto com a professora Rivane
                                                    fonte: Arquivo pessoal

Componentes do Grupo:
Carlos F. Meyer
Elisane Strelow
Girle kohn
Mariana Padilha Oreste
Tamires Holz Gerhke

Acadêmicas do 6º semestre do curso de Licenciatura em Matemática
pela Universidade Federal de Pelotas – UFPel


Referências:

HAMMES, Edilberto Luiz. São Lourenço do Sul - Radiografia de um município - das origens ao ano 2000. Volume 2 - São Leopoldo: Studio Zeus, 2010.

Escola Estadual de Ensino Médio Cruzeiro do Sul


Histórico da Escola

Fundada dentro do momento histórico “República - 1889 à 1930”, em 7 de abril de 1926, na ocasião como Grupo Escolar de São Lourenço do Sul, sendo em um prédio emprestado na época. Em 1947 foi escolhido o novo nome, através de uma enquete entre os professores do educandário, passando a chamar-se Grupo Escolar Cruzeiro do Sul. Conforme relatos, a Escola antigamente continha oito salas de aula e uma cozinha; a cidade era deserta, com muitas árvores, prédios rústicos e poucas ruas. Em maio de 1948, na gestão do Dr. Sylvio Júlio Centeno, então prefeito de São Lourenço do Sul, foi inaugurado o prédio onde até hoje funciona.

Imagem 1: Grupo Escolar Cruzeiro do Sul.
 
Imagem 2: Espaço físico da escola.
Atualmente, sob direção da professora Geni Holz Gehrke e vice-direção das professoras Maristela Hax Saalfeld, Marisa Regina Milbrath Steimetz e Susani de Castro Pitano, a Escola conta com 52 professores, 7 funcionárias, atendendo 1000 alunos do Ensino Fundamental, Ensino Médio e EJA-Ensino Médio.
 
  Imagem 3: A Escola atualmente.

Dados obtidos com a Secretaria Municipal de Educação:

 
Os primeiros registros de Escolas Municipais são por volta dos anos 30, como por exemplo, a Escola Municipal de 1º Grau Incompleto Carlos Timm – Campos Quevedos - 2º Distrito.

Inicialmente, eram professores leigos, que não tinham Formação Específica, tinham alguma escolarização e "reproduziam" o que sabiam. Muitas vezes as classes eram formadas nas Igrejas, para ensinar o catecismo, nestes casos, não havia registro em Secretaria de Educação.

 
O Ensino na “Villa” de São Lourenço

            A primeira referência real a uma escola organizada na Vila de São Lourenço remonta ao ano de 1889, quando o professor Vicente di Tolla, nascido na Itália, radicou-se na sede de nosso município fundando um colégio particular. Foi nomeado professor público logo após o advento da República, lecionando até 24 de novembro de 1915, quando faleceu. É considerado como o primeiro professor público da Vila de São Lourenço embora possa ser essa uma assertiva errônea.

            O ensino nas escolas completava a rígida educação que já vinha de casa.  Com raríssimas exceções, todos os atos praticados pelos professores, fossem físicos ou intelectuais, tinham o apoio incondicional dos pais. 

Além de explicarem as matérias básicas do currículo, como aritmética (usando cadernos com linhas quadriculadas), caligrafia (rigorosa, aprendida a lápis em cadernos de linha dupla), ciências naturais e idiomas, quase sempre exigiam o uso de uniformes e ensinavam as boas maneiras, o modo como teriam de se conduzir durante o resto de suas vidas.  Os métodos usados eram severos, como a palmatória, a vara de marmelo e ajoelhar-se sobre sementes de milho.

 
Referências:
Blog da E.E.E.M. Cruzeiro do Sul. Disponível em: <http://eeemcruzeirodosul.blogspot.com.br/>. Acesso em 09 de novembro de 2013.
BUENO, Elaine. Entrevistada como professora de História da E.E.E.M. Cruzeiro do Sul.

DIECKMANN, Jacqueline. Entrevistada representando a Secretaria Municipal de Educação de São Lourenço do Sul.

HAMMES, Edilberto Luiz. São Lourenço do Sul: Radiografia de um Município-das origens ao ano 2000. Volume 2. São Leopoldo: Studio Zeus, 2010.
SAALFELD, Maristela Hax. Entrevistada representando a E.E.E.M. Cruzeiro do Sul.
 

Componentes do Grupo:
Geni Ricardo
Inajara Dietrich
Luciane Hax
Silvana Leite Armesto

Acadêmicas do 6º semestre do curso de Licenciatura em Matemática
pela Universidade Federal de Pelotas – UFPel

 

terça-feira, 12 de novembro de 2013

A E.E.E.M Cruzeiro do Sul - primeira escola da área urbana de São Lourenço do Sul

A E.E.E.M Cruzeiro do Sul foi a primeira escola construída na área urbana de São Lourenço do Sul . Fundada em 7 de abril de 1926, portanto dentro do momento histórico  "República", (1889 à 1930), chamava-se  Grupo Escolar de São Lourenço.
Localizava-se ao lado da Intendência Municipal e Brigada Militar, ocupando uma pequena parte do prédio, com arquitetura simples. Foi  construído com tijolos e argamassa, com telhado característico do período e telhas de barro. 
Nesta época, São Lourenço era uma vila e tinha seu comércio fortalecido através da exportação dos produtos provenientes da Colônia São Lourenço. 
Neste ano de 1926, eram 112 os alunos matriculados. O curso elementar era constituído das disciplinas de Português, Aritmética, Geometria, Escrituração (mercantil e agropecuária), Geografia, História-Pátria, Ciências, Desenho, Pintura, Solfejo, Trabalhos Manuais, Instrução Cívica e Escotismo. A matrícula era gratuita e eram fornecidos os materiais escolares para alunos pobres. Na época, segundo informações obtidas na entrevista, a escolaridade  para professores era o 5º ano. 


fonte: livro São Lourenço do Sul -  Radiografia de um municipio - das origens ao ano 2000. Edilberto Luiz Hammes.

Na década de 30 este prédio foi demolido para a construção do prédio da prefeitura (o da escadaria) e a escola passou a funcionar em um prédio alugado (1936), na esquina Marechal Deodoro e Tamandaré. 
Em 1938, a Vila São Lourenço tornou-se cidade, com o crescimento do porto junto ao rio São Lourenço, pois o comércio era praticamente todo escoado por via aquática.  Após, funcionou durante um curto espaço de tempo no prédio onde atualmente se localiza a sede do Pérola Tenis Clube.  
Em maio de 1948, foi inaugurado o prédio próprio, nas palavras de Edilberdo Hammes: "lindíssimo e moderno prédio, com dois pisos e amplas salas", onde funciona até hoje. 
Em 1947 foi escolhido o novo nome, através de uma enquete entre os professores do educandário, passando a chamar-se Grupo Escolar Cruzeiro do Sul.


prédio em 1978. Fonte: blog da escola

 Em 30 de outubro de 1978 recebeu a denominação de Unidade Estadual de Ensino Cruzeiro do Sul. Atualmente a escola  conta com 52 professores, 7 funcionárias, atendendo 1000 alunos do Ensino Fundamental, Ensino Médio e EJA- Ens. Médio.


Foto Atualmente. Fonte: blog da escola
Referências: 
Blog da E.E.E.M. Cruzeiro do Sul - disponível em http://eeemcruzeirodosul.blogspot.com.br/. Acesso em 11 de novembro de 2013.
HAMMES, Edilberto Luiz. São Lourenço do Sul - Radiografia de um município - das origens ao ano 2000. Volume 2 - São Leopoldo: Studio Zeus, 2010.
Componentes do Grupo:
Arlete Rodrigues
Marion Igansi Heiden
Luciano Bender
Andréia Silveira
Vitor Stallbaum
Acadêmicos do 6º semestre do curso de Licenciatura em Matemática

pela Universidade Federal de Pelotas – UFPel

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Escola Jacob Rheingantz - as origens

Para iniciarmos as pesquisas sobre os prédios escolares de nossa cidade consultamos o livro "São Lourenço do Sul - Radiografia de um município - das origens ao ano 2000" de Edilberto Luiz Hammes, no 2º Volume da coleção há um capítulo destinado ao Ensino no município, no qual há o detalhamento dos grupos escolares e suas peculiaridades.
Segundo HAMMES (2010, p. 230):
A primeira escola particular de que se têm notícia foi construída na zona rural por um grupo de colonos (trinta e seis moradores do local) na Picada Moinhos, em 1862, ou seja, apenas quatro anos depois da chegada dos imigrantes pioneiros. O terreno foi doado por Jacob Rheingantz, cada colono contribuiu com 10$000 pró construção, a caixa de dinheiro era de responsabilidade do diretor da Colônia e havia uma comissão encarregada da obra. [...] Começou a funcionar a partir de março de 1863 e era obrigatória para crianças dos 7 aos 13 anos cujos pais pagavam 800 réis mensais ao professor, um colono escolhido para o cargo.
 
Como referenciado a primeira escola surgiu durante o período do Império, no ano de 1863 e para buscarmos maiores detalhes sobre a localização desta fomos até a localidade de Picada Moinhos (Figura 1), onde hoje existe a Escola Municipal de Ensino Fundamental Jacob Rheingantz.
 
 

 Figura 1 - Placa no local que faz parte do roteiro do Caminho Pomerano
Fonte: Arquivo Pessoal
 
Lá fomos recepcionados pela professora Simone que nos informou que o prédio original da escola não mais existe, mas que o prédio anterior ao atual, onde residiu Jacob Rheingantz e onde as aulas foram ministradas antes de 1989 está com um projeto para abranger o Museu "Casa do Imigrante" (Figura 2).
 


 Figura 2 - Casa de Moradia de Jacob Rheingantz e mais tarde escola
Fonte: Arquivo Pessoal
 
No blog Retalhos do Rio Grande consta que a construção data em torno do ano de 1860 (Figura 3). E que para marcar o Sesquicentenário da Imigração Alemã e Pomerana, o local foi destinado a sede do Museu Casa do Imigrante em 2008, na Figura 4 a placa alusiva ao Sesquicentenário.
 

 Figura 3 - Atual Casa do Imigrante
Fonte: Arquivo Pessoal
 
 
 
  Figura 4 - Placa alusiva ao Sesquicentenário de Imigração Alemã e Pomerana 
Fonte: Arquivo Pessoal

A Escola Municipal de Ensino Fundamental Jacob Rheingantz possui esse nome em homenagem ao fundador da colônia de São Lourenço do Sul. Existem no local outros 2 monumentos homenageando Jacob Rheingantz (Figuras 5, 6, 7 e 8).
 
 
Figura 5 - Monumento ao Colono
Fonte: Arquivo Pessoal
 

 Figura 6 - Detalhe da placa do monumento ao Colono.
Fonte: Arquivo Pessoal


Figura 7 - Monumento ao 50º Aniversário
Fonte: Arquivo Pessoal


 Figura 8 - Detalhe do Monumento ao 50º Aniversário
Fonte: Arquivo Pessoal
 
Atualmente a Escola Jacob Rheingantz tem 9 alunos e uma professora, logo é multisseriada. Na Figura 9 está o atual prédio da escola, inaugurado em 1989.

 

Figura 9 - Prédio atual da Escola Jacob Rheingantz
Fonte: Arquivo Pessoal
 
Referências:

HAMMES, Edilberto Luiz. São Lourenço do Sul - Radiografia de um município - das origens ao ano 2000. Volume 2 - São Leopoldo: Studio Zeus, 2010.

Blog Retalhos do Rio Grande - Jacob Rheingantz o primeiro colonizador. Disponível em http://retalhosdoriogrande.blogspot.com.br/2010/06/jacob-rheingantz-o-primeiro-colonizador.html Acesso em 08/11/2013 às 20:24 horas.


08 de Novembro de 2013.

Daniele Bracher
Inês C. N. Kruger
Leda K. Brodt
Loiva A. Rickes
Marta Seefeldt

Acadêmicas do 6º semestre do curso de Licenciatura em Matemática
pela Universidade Federal de Pelotas – UFPel

 

domingo, 3 de novembro de 2013

INCLUSÃO DO DEFICIENTE AUDITIVO NAS SALAS DE AULA

INCLUSÃO DO DEFICIENTE AUDITIVO NAS SALAS DE AULA
            Trabalhamos na Escola Estadual de Ensino Fundamental Darcy Peixoto da Silveira – CIEP, Cristal e por isso, tendo conhecimento da clientela desta escola, constatamos que atualmente há a inclusão de três alunos com a respectiva deficiência:

Alana, estudante de 7º ano

Amauri, estudante de 6º ano

Leomar, estudante de 4º ano
            Leomar e Amauri usam aparelho auditivo e Alana, como teve perda parcial de audição, não necessita de aparelho.
            Nesta escola não há atendimento especializado para os casos. O aluno Leomar freqüenta a E. E. E. F. Francisco Luis, localizada no município vizinho, em duas manhãs, horário inverso de suas aulas de ensino regular.
            Estes alunos, apesar da deficiência não tiveram a oportunidade de aprender libras mas na verdade, não há necessidade porque Amauri e Leomar usam aparelho e Alana teve perda parcial da audição havendo a possibilidade de oralidade.
            Visto que os alunos têm apenas deficiência auditiva, a escola entende que não há necessidade de profissional Tradutor/Interprete de Língua Brasileira de Sinais – Libras.
            O Estado promoveu há alguns anos, a oportunidade de participar de um curso sobre libras mas os professores que participaram receberam apenas noções sem a devida capacitação para atuar na função.
            O Poder público Estadual auxilia as escolas dando equipamentos específicos para a sala de recursos mas deixa à desejar na promoção de cursos para todos os professores habilitando-os nesta área sabendo que em determinados anos estes alunos à medida que avançam também precisam de professores habilitados. Existem campanhas e propagandas sobre a Inclusão mas, infelizmente não preparam ou oferecem profissionais.
            O Poder público Municipal por sua vez, garante condições de acesso à instituições que promovem este tipo de atendimento, com transporte gratuito a todos até o município vizinho, Camaquã – APAE e E.E.E.F. Francisco Luis.
            A família e escola se ajudam em relação ao amparo aos surdos na região/cidade porém sem os devidos conhecimentos e sendo assim, consideramos importante se aos pais fossem oportunizados cursos de Libras para que a criança se sinta estimulada no processo de ensino aprendizagem desde os primeiros anos.


Componentes do Grupo:  Carmen Lúcia da Silva Meinert

                                             Eliza Waskow de Moraes